Quando o Sol já beijava as águas do oceano, bem próximo da linha do horizonte, a tarde caía! Nina brincava, lá fora, com seus amigos naquele seu mundo encantado. Alexander gostava de vê-la assim bem alegre, correndo pra lá e pra cá, com seus lindos cabelos cacheados sendo afagados pelo vento.
De repente, ele se lembrou de seu tesouro maior, o pote. Nele, guardados a sete chaves, aqueles rabiscos de Lia. Quis ler mais alguns e mesmo reler outros, que o deixaram tão feliz em saber dos pensamentos mais íntimos dela. Encontrou um, bem dobradinho, assim como se estivesse encolhido, cheio de vergonha. Sem pedir licença, ele foi logo abrindo-o, e estava com seu coração batendo tão forte que pensou ser possível ser ouvido mundo afora.
Qual não foi a sua surpresa quando percebeu que se tratava de uma “carta de amor” que ela lhe escreveu bem antes de sua gravidez, pois, naquele pedacinho de papel, colocou a data. Imediatamente, após ler, com tanta satisfação na alma, aquelas doces palavras, ele se perguntou: “Porque Lia nunca me entregou essa carta?”
Alexander buscou papel e lápis e começou a escrever uma "carta de amor" para a sua Lia...
BA!
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