Já não lhe bastava a cilada que a vida lhe causou, logo quando sorriu para ela, naquele momento de seu nascimento, tendo as mãos de sua mãe falecida a segurar seu corpo, Nina sempre foi uma órfã também de pai! Sempre ausente, Alexander não lhe deu, em tempo algum, o verdadeiro amor que ela merecia receber. Criada sem o vínculo de família, sem ter tido a oportunidade de conhecer aquela espetacular mulher que lhe deu à luz, Nina jamais viu naquele homem a figura de um pai, apenas de um ser que não se mostrava, que não se deixava levar pelas mãos de sua filha que nem sabia direito como deveria amá-lo, se é que ela entendia alguma coisa sobre o amor dentro de casa!
Por esta e outras razões, a menina órfã, achava que quem a cuidava foi sempre aquele lá de cima, o seu “Papai do céu”, com quem sempre contou em seus tempos difíceis, porque, nos tempos felizes, seu gato, o Borboleta, era capaz de sempre borboletear em seu coração, e quando encontrou a amizade de Bia, era ela quem ia sempre remando, ao seu lado, no Barco de Lia! E a vida, desta vez, lhe guardava surpresas que fariam dela uma grande mulher!
BA!
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