Ela não chegou tão rápido como o vento, que adentrava a casa em noite de chuva forte! A notícia foi dada à Nina em pequenos goles, que ela ia saboreando, aos poucos, até entender que já não lhe sobrava nem mais uma gota para sorvê-la, assim tão gostoso como provar uma fruta doce!
Não que Alexander quisesse fazer um suspense ou um agrado, mas pelo fato de que ele jamais trocava tantas palavras de uma só vez com a filha. Ao chamá-la para lhe dar a notícia, ele não sabia por onde começar e nem tampouco como terminar. Só sabia que queria comunicar a ela que, muito em breve, ela iria freqüentar a escola da vila da ilha.
Dada a notícia, após gaguejar um bom tempo, visto que vacilava com as palavras, com grande hesitação, na dúvida se era bem ouvido, ou não, por Nina, Alexander suspirou por fim. Viu verterem lágrimas dos olhos da filha, que o abraçou com afago, para a sua admiração!
Ela apenas lhe disse: “Vou levar comigo “Borboleta”, meu “Gato Cheio de Cores” para a escola.”
BA!
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