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sábado, 25 de junho de 2011

A Solidão de Alexander

Aquele homem novo, Alexander, havia deixado, por 13 anos, suas barbas de molho e lavado suas mãos para a vida... Por algum tempo, a lembrança de Lia ainda era capaz de lhe devolver instantes felizes, mas, fora isso, sua vida sem Lia se tornava cada vez mais sem sentido. Como um moribundo, não tinha mais razão para continuar levando a sua vida, assim sem sua Lia!
O estado de solitude em que se encontrava Alexander era lastimável! Nem mesmo a filha, Nina, lhe fazia companhia mesmo estando ao seu lado naquela pequena casa. Ela e uma sombra, a ele, pareciam a mesma coisa... Apenas quando ele demorava um pouco mais o olhar sobre ela, absorto em vê-la tão parecida com a mãe, é que deixava de ser único e, num lampejo, se lembrava que Nina era o fruto do amor que a morte havia lhe arrancado da vida!
De mãos dadas com sua solidão, aquele homem velho, Alexander, só desejava ainda estar vivo por uma única razão, porque sentia que haveria de ter mais um encontro com Lia. E esperava, esperava... Mas nem o pássaro não mais lhe vinha! Alexander pensava: “Quando ele aparecer, minha Lia virá, desta vez, para me buscar.”
BA!

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