De repente, a estrada foi cortada por um fio de água cristalina. Não se podia saber de onde vinha e para onde ia aquele líquido que, devagar, ia cortando a terra e desenhando figuras desconhecidas. A decisão estava tomada, e da mesma forma que aquela água corria para algum lugar Alexander também buscava seu destino. Longe dela, mas em busca de esperança de tempos melhores. No cair do dia e com a tropa cansada, eles pararam num campo aberto, com cores que iam do verde ao amarelo queimado pelos raios de sol. Alexander era um homem de poucas palavras. Foi ali, bem perto do rio, que ele viu pela primeira vez aquele pássaro de asas arqueadas e beleza estonteante. Ele o acompanharia pelo resto de suas vidas.
CS!
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