Desta vez, Nina resolveu ir atrás da amiga. Sem saber ao certo o tamanho do mal que havia lhe feito, segurou seu braço, forçando-a a uma parada no meio do nada. Levou suas mãos ao rosto de Bia, querendo acariciá-lo, enquanto secasse também suas lágrimas. Mas, Bia hesitou, segurando com força as mãos da amiga. Naqueles minutos que se seguiram, Nina, mais uma vez, sentiu o poder que as palavras têm em ferir, quando assim quer quem as diz. Da boca, que até aquele dia Nina só escutara palavras de amizade, sonhos, alegrias e planos, agora gritava palavras duras e que separariam as duas amigas. Mas, Nina não se deu por vencida. Ainda tentou explicar a Bia, que nada o que havia acontecido entre ela e Pedro fora planejado e que nada, nem ninguém, poderia separá-las. Doce engano de Nina! Afinal, a vida trataria de desenhar novos contornos em seu destino!
CS!
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