Pedro, o pobre rapaz que havia se apaixonado por Nina, e por quem, agora, sentia uma profunda desilusão, posto que a carta, escrita por Bia, dava fim a esse seu grande amor por ela, resolveu não mais pensar em tudo o que havia vivido de verdadeiro ao seu lado, enquanto esteve algum tempo na ilha.
Desde quando guardou aquela infeliz carta, ele não mais olhou para trás e só queria dissolver a imagem bacana de Nina em sua vida!
Os pequenos prazeres em suas pequenas conquistas, enquanto se abstinha do amor que sentia por Nina, eram como uma fantasia que o ajudava na tentativa de esquecê-la, resoluto, decididamente!
Pensava, às vezes, quando o amor lhe vinha mais forte: “Será que ela deseja mesmo que eu coloque alguém em seu lugar aqui dentro de meu coração? Quantas vezes ela me perguntou se existia uma outra pessoa, a quem eu pudesse amar, assim feito eu a amava? Será que Nina não gostava de eu amá-la tanto assim? Nina não era feliz com o meu amor por ela? Aonde foi que eu errei? Quem pode não gostar de ser tão amada? Nina, meu grande amor... só amo você! Vê se me entende...”
Mas, ao mesmo tempo, Pedro se dispunha a esquecer aquele amor por aquela menina mulher, e se sentia um grande herói nos braços de uma outra qualquer!
BA!
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