Bia, a “mulher de cores”, traçava, agora, a segunda parte de seu plano de vingança contra os ex-amigos, Pedro e Nina. Em sua cabeça mirabolante, arquitetava a arapuca, uma armadilha infalível para que nela Nina fosse apanhada, sem dó nem piedade!
Dias atrás, a malvada Beatriz, que era tão dócil, soube, por uma conhecida, que Nina havia ficado horrorizada com o que ouviu falar sobre ela. Aliás, todos, na ilha, já comentavam sobre a fama de Bia depois que ela passou a ser alguém infeliz, sem noção, e por esta razão havia chutado o pau da barraca de vez, não se incomodando com os mexericos a seu respeito. Ela dizia para si mesma: “Que se dane! Não estou nem aí... Eu quero é abalar o povo dessa ilha. Quero que todos se explodam! Vou viver a vida que escolhi e ponto final!”Diante daquele seu espelho, Bia pintou os lábios carnudos com seu batom carmim. E desenhou, no espelho, duas mocinhas de mãos dadas ao lado de uma árvore frondosa!!! Ali, do espelho para o plano real era um pulo só! Antes que fosse para “os braços de Morfeu”, Bia já estava com o plano traçado em sua cabecinha maluca! No dia seguinte, iria dar um jeito de tropeçar, sem querer, em Nina...
BA!
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