Prêmio Top Blog 2011

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domingo, 7 de agosto de 2011

Uma Espécie de Torre de Babel

A casa de Alexander, naquele instante de tanta agitação, era agora como uma espécie de “Torre de Babel”, bem ao estilo do que está escrito no Antigo Testamento da Bíblia! Ninguém entendia ninguém. Todos eles, Roberto, Nina, Angélica, Bia e Alexander falavam ao mesmo tempo. Era como se as línguas se misturassem numa diversidade de idiomas.
Nina, sem ao menos olhar nos rostos do casal, gritava um pouco histérica: “Meu Deus! Quem fez isso com meu pai? Por quê? Quem fez, há de pagar! Como alguém pode bater num homem assim? E vocês dois aí? Quem são vocês? Por que estão aqui? Alguém pode me explicar o que aconteceu?
Bia, encantada em reconhecer Roberto como o homem que admirou seu quadro, só ficava repetindo: “É ele, Nina! Esse é o cara sobre o qual lhe contei... Mas o que será que ele está fazendo aqui em sua casa?”
Alexander, sem condição alguma e sem noção, estava a delirar: “Lia, minha linda Lia... Você voltou! Leve-me daqui de uma vez, por Deus!”
Angélica, após ser empurrada por Nina, estava a dar gostosas gargalhadas, percebendo o desatino de todos eles: “Calma, gente, calma! O mundo ainda não acabou! Este homem não está morto, apenas desfalecido... Alguém quer me ouvir? Posso contar toda a estória?
E o doutor Roberto, na divisão de seus pensamentos, olhava, ora para Bia, ora para Nina, com grande surpresa. Suas palavras também não eram ouvidas: “Não acredito nessa beleza que vejo... a menina Nina, meu tesouro que, um dia, deixei aqui guardado.”
Enfim, a Torre de Babel só saiu daquela dimensão, deixando de ser, quando, de repente, assim como uma aparição, o gato Borboleta entrou na sala, com seu rabo eriçado e seus olhos brilhantes, soltando um miado tão forte, mas tão forte, que foi capaz de quebrar os vidros da janela. Seu mio magistral fez calar a todos!
BA!





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