Até o Sol
da ilha, que, tímido, desenhava contornos nas paredes, virou-se para ver aquele
reencontro. Parecia que uma chuva de confetes coloridos caía sobre a cabeça dos
dois apaixonados. Nem mesmo o longo tempo que passou foi capaz de acabar com o
que aqueles dois corpos sentiam um pelo outro. Aquelas duas criaturas
misturadas, unidas por um laço inimaginável, pareciam um enfeite na sala vazia,
que, no canto, escondia também o corpo de Alexander, jogado sobre uma cama
quebrada. Entre um suspiro e outro, um passar de mãos trêmulas e beijos
roubados, Pedro sussurrou: “Meu amor, Nina, minha menina, meu amor...” A magia
do momento só foi quebrada com a chegada de Ícaro, que de longe seguia os
passos de Pedro. Ao ver a cena, Ícaro disparou num sorriso irônico e pensou lá
com seus botões: "Então é isso... Agora, sim... Caso resolvido".
CS!
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