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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

No Meio da Dor, Há de Nascer Uma Flor


E nessa estória com h, com tantos encontros e desencontros, nesse mundo povoado por borboletas mágicas e coloridas, e rosas que exalam seu cheiro em cada canto que tocam, o amor de Nina e Marina eternizou-se. Tudo durou não mais que um segundo, mas, sim, uma vida toda. Aquele minuto passou a ser sentido como se sente horas a fio, tempo suficiente para tecer aquela colcha de retalhos que, um dia, Lia, sonhou fazer para Nina. Aquela colcha que, durante anos, cobriu o corpo da menina e depois ficou pequena para aquecer seu corpo de mulher. A mulher Menina, linda aos olhos dos homens que tanto a amavam. Nina, a menina dos olhos ariscos e dos belos rabiscos. E o amor assim se fez. E elas se amaram como se fosse a primeira ou a última vez, não se sabe. Mas na ilha mágica tudo pode acontecer. E aquele último grão suspenso no ar, de dentro da ampulheta, finalmente caiu no monte de grãos do fundo do vidro fosco, e um novo tempo se formou. O tempo. O tempo fechou.
CS!

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