Enquanto
a Ilha permanecia em plena escuridão, e todos estavam atônitos sem enxergar o
quê de direito haveriam de enxergar, Pedro corria, com aquela garrafa à mão, em
direção à casa de Nina. Ainda se lembrava do caminho, mesmo às escuras!
Lá
chegando, afoito e alegre ao mesmo tempo, já foi gritando por Nina: “Nina, meu
amor... Sou eu, Pedro!”
Assim
que colocou o pé direito na soleira da porta, batendo forte na madeira que já ruía
há tempos, nem notou a presença forte do gato Borboleta, que cochilava, bem
tranquilo, à espera de sua dona.
Ficou
com cara de quem fica decepcionado! Do outro lado da porta, não ouviu nenhum
barulho, nenhum sinal de que ela poderia estar em casa. Resolveu ficar ali, na
varanda, ao lado do Borboleta (depois que o encontrou), sentado em uma cadeira
que rangia. Pelo menos, ele poderia se proteger ali da forte tempestade! Em
seus pensamentos, Nina era a figura mais doce que já havia encontrado em sua
vida...
E
enquanto isso todos os personagens dessa estória com H, continuavam inertes,
enquanto a luz não se fazia chegar à Ilha...
O
caos, o vazio obscuro e ilimitado que antecederia o movimento frenético da
Ilha, fazia-se ser acompanhado pela forte chuva, que impedia o andar da
carruagem...
BA!
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