Ainda naquela manhã que presenteava a Ilha com dois grandes milagres, quando Pedro estava à procura de sua doce Nina, quando Bia esparramava sua alegria nas águas do oceano, toda cheia de graça, o céu ficou tonto e maravilhado com a chegada daquele que havia ido embora, sem deixar pistas de seu paradeiro. Ele também voltava, num voo rasante... Após vigiar a Ilha, do alto de uma árvore, o Pássaro Preto bateu suas belas asas arqueadas e estonteantes e foi coroar a cabeça de Alexander, jogado nas areias da praia, o pobre maltrapilho!
Agora, a imagem dos dois se fundia numa só... Assim, como a criatura e o criador, a leveza desse encontro parecia se encaixar, saborosamente, nessa Estória com H, visto que esses personagens estavam perdidos numa linha tênue, capaz de se quebrar de tão frágil, pelo tempo.
O pássaro deverá trazer o milagre que Alexander aguardava? Ao encontrar, naquele bolso raso de sua calça rasgada, aquela pena preta, que ele próprio havia enterrado, anos atrás, num buraco na areia da praia, o pobre desmemoriado não sabia o que fazer com ela...
BA!