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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Amor Sem Vergonha

Pedro e Bia...
“Os dois se amaram, até que a última gota de chuva pingasse do céu!!!”
Beatriz corria, agora, pela praia, enlouquecida pela aventura que tivera com o amigo de infância, mais uma vez... Enquanto o astro Sol banhava seu corpo com seus raios quentes, ela lambia os lábios, ajeitava o sutiã, chutava a areia e sorria... Só de se lembrar daquele frenesi todo ao lado de Pedro, que prometeu, num segundo, naquele em que o ardor faz estremecer, amá-la para sempre, parecia-lhe que a vida estava lhe dando uma oportunidade de sentir um amor assim... Sem vergonha!
Todos os amores que ela cultivou foram efêmeros demais. Nenhum, deles, se manteve com a chama acessa. Amores que ela nem pensava em cativar... Nenhum, deles, lhe ganhava a simpatia, o encanto. Apenas o amor por Pedro era-lhe mais valente, mais dócil, mais digno, mais sério, mais honroso.
No começo, sentia atração por ele apenas para incomodar sua amiga Nina. Depois, o fascínio por ele foi-lhe chamando a atenção, percebendo o quanto aquela sua tendência a desejá-lo mais e mais já lhe sufocava. Por isso, quando Bia o viu tocar sua gaita, naquele show na praia, na noite passada, não teve tempo de pensar nas confusões que ela causava... Ambicionava apenas ter Pedro, mais uma vez, em seus braços!
Borboleteando pela praia, absorta em seus devaneios, Bia era capaz de revolver as águas do oceano por conta de sua força de mulher, que descobrira um amor sem vergonha alguma...
Pensou: “Quero ter um filho de Pedro!”
BA!





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