“Dentro de seu coração apaixonado, a mentira, que acabara de dizer à amiga, lhe corroia. E era ainda capaz de corroer o corpo todo! Aos poucos, enquanto a balsa deslizava, aos trancos e barrancos, nas águas intranqüilas, por causa da chuva, o medo de perder Nina, para sempre, lhe consumia, feito a luz numa lamparina!”
Marina, a grande amiga de Nina, sentia a dor do abandono... A dor do “não estarem juntas”... A dor de uma tristeza infinda... Algo que jamais sentiu em toda a sua vida! Não estar, agora, ao lado de Nina, era como uma aflição... Nada mais fazia sentido. Nada mais poderia lhe causar alegria em seu coração... Esse, que batia ardentemente por ela, por ela que era sua amada amiga... Como haveria de viver sem tê-la por perto... Lugares distantes... Enquanto não pudessem se reencontrar!
“Ah! Mundo cruel... Mundo que me deixa infeliz, triste, sem eira e nem beira... Assim, sem a companhia alegre de minha amiga... Como poderei viver sem a minha parceira nesta vida? Tão longe... Tão distante de meus olhos? Tão sem os meus cuidados? Tão sem a minha proteção? Tão sem eu abraçá-la, num abraço de urso? Tão sem eu lhe dizer que a amo... Desejando que o “Colar de Borboleta” lhe faça sentir sempre a minha presença... Meu amor!!!”
BA!
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