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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A Tempestade Não Dizima o Amor


A Ilha, agora, era uma poça, literalmente, em meio ao oceano... Aquela tempestade, acompanhada de forte chuva e trovões, não estava disposta à trégua, mesmo se a noite virasse dia e o dia chegasse batido pelo Sol. Nem mesmo ele poderia afastá-la, secando as águas que inundavam cada canto da Ilha, que continuava em total escuridão.
A tempestade impedia o andar da carruagem...
De repente, um amor desceu do céu e foi parar dentro do posto de atendimento da vila, bem encima da cama onde Alexander se encontrava. Ao seu lado, ajoelhada, Nina rezava... Havia jurado, ali, aos pés da cama do pai, que, se ele se recuperasse, jamais pensaria em se encontrar com Pedro novamente. Era tudo o que tinha. Foi tudo o que conseguiu entregar.
Aquele amor, vindo do céu, era o espírito de Lia, mãe de Nina! Fez-se penetrar no coração da filha e no coração de Alexander... Antes que se aconchegasse neles, a tempestade cessou, assim como num estalido mágico e reverente. Um lindo arco-íris despontou!
BA!

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